sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Os Pilares Das Águas

Em um final de semana, não muito distante, fui visitar o Parque das Águas, em São Lourenco, MG. Uma cidadezinha charmosa, e com orelhões em forma de garravas d'água São Lourenco gigantes. O parque é dividido por setores de nascentes, cada qual com sua propriedade medicinal específica. Dentre elas podemos encontrar fontes sulfurosas, ferruginosas ou mesmo gaseificada natural.

E o que mais me espantou, no entanto, foi encontrar esta pilastra:

Simplesmente perdida dos olhos que se amontoam por um trago de água, mesmo que ao centro da passagem. 

Ela é composta em granito, e por volta de dois metros. É muito forte estar presente do pilar, mesmo podendo parecer somente um bloco inanimado de rocha. Mas este bloco pode trasmitir um sentimento curioso, quase como se guardando um mistério. Afinal, não existe uma forma clara de responder qual o tipo de energia que ele transmite, ao se ver diante dele — Levando-se em conta os litros e litros de águas estranhas que foram saboreadas... —mas é bom poder estar tão proximo, e se dar alguns instantes, em reflexão e aspirações.

A partir daí descobri que existia uma séria de outras peças espalhas ao logo do parque, aonde cada uma delas resguardava um significado, e também uma energia diferente. Ao todo existem três outros pilares, espalhados pelo parque; e mesmo tantando-se encontrar, somente tive de me contentar com dois deles, já que para o terceiro nem vestígios. Assim, os pilares tem o poder de desobstruir e energizar: 

1-Captar energia do Cosmo e direcioná-la para o interior da terra (Parque II)
2-Captar energia do interior da terra e direcioná-la para o cosmo (Fonte Oriente)
3-Canalizar as duas energias para manter o equilíbrio da região (Monjolo)

Foi um encontro inseperado, quanto interessante; o que era exatamente que tentei buscar para este trabalho. Não uma exposição pré-determinada, mas alguma espécie de artefato que estivesse presente, mas que esquecido aos olhos relapsos.

Bem, o parque fica aberto das nove às dezessete horas, todos os dias, e com um ingresso no custo de cinco reias — para os turistas o valor se reduz pela metade, já que os habitantes pagam apenas meia entrada. E se somente quiser fazer uma caminhada, o valor é de apenas um real, das sete as oito horas. 

Terminando, é uma ótima forma de se passar um final de semana despreocupado, experimentando sabores de águas que nunca mais deveriam serem provados — que mesmo ao serem lembrados, voltam a amarrar a boca —, e grupos inteiros da terceira idade duelando com os seus copinhos afoitos. 


G. Giroto 

PS: Não necessariamente é preciso tocar no totem...



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